terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mini-Review: Batman: Arkran Asylum

Intro Normalmente quando ouvimos falar de jogos que envolvem super-heróis famosos a primeira coisa que vem em mente é: Aí vem mais uma porcaria. Batman: Arkham Asylum é a ovelha negra da família de jogos de super-heróis quebrando todos os tabus sobre a qualidade desses jogos e ainda consegue ser um dos melhores jogos do ano, ficando atrás somente do Halo 3 ODST na minha opinião.
Joker, volta pra sua cela filho da mãe!
História A história como de costume é o Joker querendo fuder com tudo e todos, principalmente com Gotham City e com nosso Homem-morcego favorito. Mas dessa vez o paiaço abusa, se entrega ao Batman para que ele comece a tocar o puteiro dentro do Asilo de Arkran, onde está toda a escória que o Batman vem prendendo desde 1939 (morcego velho, não?), ano de sua primeira aparição na revista Detective Comics #27. Dentro do asilo, o Mr. J puxa a descarga e libera tudo quanto é merda pra ajudar a fuder com tudo, inclusive rostos conhecidos como o Killer Croc, Scarecrow, Bane, Harley Quinn (com seu novo uniforme que os nerds nem gostaram), Poison Ivy, arruaceiros genéricos entre outros. Cabe ao Batman impedir o Joker e toda a escória, utilizando para isso todos os acessórios do seu cinto Bom Brill (1001 utilidades).
O que acham do meu novo uniforme?
Gráficos e física O jogo utiliza a Unreal Engine 3. Temos gráficos de altíssima qualidade, tanto nos cenários quanto nos personagens, o design dos personagens e cenários está fiel ao da DC dos anos 70-80. Os movimentos dos personagens têm ótimas animações que infelizmente são poucas e acabam sendo muito repetitivas, normalmente quando um arruaceiro é nocauteado sempre coloca as duas mãos na cabeça, mesmo que você tenha dado o último golpe no seu estômago. A física é ótima também, quando explodimos paredes ou andamos em tábuas flutuando sobre a água isso fica muito bom, a única coisa escrota na física é o uso do Graple que é usada somente o tempo todo. Como estamos falando da Unreal Engine 3 é normal que tenhamos de brinde os seus bugs básicos como a demora no carregamento das texturas e o bug dos cadáveres que entram em colapso com os itens do cenário.
Mãe! Eu to voando!
Jogabilidade Aqui está o principal destaque do título, o jogo tem uma boa liberdade de exploração mesmo sendo bem linear, você precisa passar o evento X para desbloquear a habilidade Y e ir para a localização Z. O clima do jogo é de investigação e espionagem, devendo-se evitar ao máximo confronto direto com os capangas do Joker, principalmente se esses estiverem com armas de fogo (normalmente o confronto direto com estes resulta numa tela de Game Over com uma piadinha do Joker). Tá, eu num posso deixar os caras me ver, o que eu faço então? O tempo todo temos que usar as habilidades ninjas do morcegão, chegar por traz (ui!) e matar os capangas silenciosamente antes que se dêem conta de você, usar boomerangs controlados remotamente, fazer armadilhas com explosivos, amarrar os otários de cabeça pra baixo no teto e usar como isca para pegar os outros, enfim, temos um leque de opções para dar cabo nos vilões. Além de todos os acessórios do cinto de utilidades temos a visão detetive, que nos permite enxergar através de paredes, ver inimigos armados e desarmados em qualquer lugar da área em que você esteja alem de permitir que você siga pistas. Quando a pancadaria é inevitável, temos um sistema de batalha bem simples, mas eficiente, com sistema de counter e diversos combos que são desbloqueados com o tempo. O interessante é que basicamente se utiliza apenas o botão de ataque e o de counter, mais nada, o resto é os improvisos do cinto de utilidades.Nosso amigo Charada também contribui com a longevidade do título (que dura cerca de 8 horas no modo Story) espalhando diversos troféus (não os da Sony) pelo cenário além de suas charadas. O jogo conta ainda com um chalenge mode com diversas porcarias pra quem num tem o que fazer jogar e tentar o topo da leaderboard e pegar os achievements.
Vocês achavam que só o Chuck Norris sabia dar Houndhouse Kick?
Considerações finais Nunca um jogo baseado em HQ se deu tão bem, a ponto de ser considerado por muitos o melhor do ano. Se você é fã do Homem-Morcedo de cueca em cima da calça esse título é obrigatório, caso você não goste dele compre o jogo e você passará a gostar. NOTA: 9,0/10,0

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